Por Leandro Hahn - professor Dr. da FAI Faculdades
A cultura da soja tem sido cultivada em áreas crescentes em nossa região, principalmente na sequência ao milho, no cultivo da safrinha. Vários produtores têm tido dúvidas sobre a necessidade e viabilidade da aplicação de nitrogênio, tanto na semeadura, quanto complementar no florescimento e enchimento de grãos. Um dos motivos que tem levado a estas dúvidas, é a imobilização de nitrogênio que ocorre pela decomposição microbiana da palha de milho, diminuindo a disponibilidade de nitrogênio para a cultura da soja.
Preocupados em atender esta demanda, o Grupo de Estudo e Pesquisa em Fertilidade e Manejo do Solo do Curso de Agronomia da FAI Faculdade está desenvolvendo um experimento na Linha Cordilheira, interior de Itapiranga, em que são testadas doses crescentes de nitrogênio na semeadura (0, 10, 20, 30, 40 e 50 e 100 kg/ha) e 50 e 100 kg/ha nos estádios R1 (início do florescimento) e R5 (início do enchimento de grãos). Associado às doses de nitrogênio, metade do experimento foi inoculado com rizóbios e metade não foi inoculado.
Segundo o professor Dr. Leandro Hahn, líder do grupo de estudo e pesquisa, um dos efeitos da aplicação destes tratamentos é a nodulação da soja, que foi avaliado quando as plantas estavam florescendo. Além disso, será avaliado o rendimento de grãos e seus componentes, assim como a concentração de nitrogênio nos grãos.
Atender as demandas de pesquisa da região é uma preocupação do Curso de Agronomia da FAI, pois geram-se informações relevantes para auxiliar os produtores na tomada de decisão.
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