FAI - Faculdades de Itapiranga

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Acadêmicos e professores dos cursos de Gestão da FAI Faculdades (Administração, Ciências Contábeis e Gestão da Tecnologia da Informação) estiveram na última semana participando da 3ª Viagem de Estudos Internacional, desta vez com destino a Santiago - Chile, com parada em Mendonça - Argentina. A passagem pela Cordilheira dos Andes, com vista para o pico do Aconcágua (6.962m) e a decida dos Caracóis foram as mais emocionantes. O grupo chegou a soltar gritos na hora da decida dos Caracóis.

Em oito dias de viagem foram percorridos mais de 5 mil quilômetros em estradas do Rio Grande do Sul até São Borja, Argentina e Chile. Passamos por diversos túneis durante toda viagem, principalmente na Cordilheira dos Andes, porém um deles chamou muita atenção, pois passa por baixo do Rio Paraná, que liga as cidades de Paraná e Santa Fé na Argentina, com 2.697 metros.

Para o professor Norberto Lengert, oChile no quesito economia primeiramente impressionou pelo câmbio. "Para cada real a proporção de 185 pesos chilenos, ou seja, lidamos com valores absolutos muito altos. Isto ensejou que constantemente efetuássemos cálculos de conversão para a nossa moeda para saber a relação com os nossos preços". No entanto, esta relação monetária não significa que o Chile enfrente uma situação econômica desfavorável, pois apresentou um PIB acima de 2% no último ano e uma inflação de aproximadamente 3%. As atividades econômicas tanto no Chile como na Argentina são bem diversificadas, porém, concentradas por região, uma vez que as condições climáticas e sobretudo geográficas impõe esta característica. "Passamos por regiões de pecuária, de agricultura, frutíferas e portuárias". Já na Argentina a conversão estava de um real para quatro pesos argentinos.

Já a acadêmica Camila Alves, do 7º semestre de Administração, disse que foi uma experiência indescritível diante das belezas naturais, como a Cordilheira dos Andes e a decida dos Caracóis. "Quando conhecemos um lugar diferente e uma cultura diferente podemos rever valores intrínsecos que nos movem".

O acadêmico Jurandir Kessler Reckziegel fez uma análise das condições produtivas da região visitada. "Para mim o ponto que mais chamou a atenção foi o clima semidesértico, os solos rochosos e arenosos que compõem a região de Mendonça, na Argentina. Mesmo com o clima árido da região o solo possui uma elevada fertilidade devido a composição mineralógica das rochas. Devido as escassas chuvas, os Andes são a fonte mais importante de água, através do degelo. Tendo esta água uma importância muito grande para a irrigação de toda a cidade de Mendonça e arredores. Outro fato interessante é que a água provinda das montanhas é coletada em uma determinada altitude para que ela possa ser distribuída para toda a cidade com a força gravitacional, através de um sistema de canais de irrigação de herança indígena e aperfeiçoada pelo arquiteto e agrimensor francês Júlio Gerónimo Balloffet que desenhou a atual cidade de Mendonça no final do século XIX, após a antiga cidade ser destruída por um terremoto no ano de 1861. É devido a fertilidade do solo e a irrigação que é possível que a região de Mendonça possa ser uma excelente produtora de uvas e azeitonas pela qual é reconhecida mundialmente pela qualidade dos vinhos e óleos produzidos.

"A parir do momento em que aceitamos o desafio de visitar outro país, estamos dispostos a conhecer uma nova realidade. Logo, no Chile não foi diferente. Tivemos a oportunidade de desfrutar de uma gastronomia especial, com temperos e modos de apresentação distintos dos que encontramos em nossa região. Outro fator marcante foi o idioma, que apesar de ser compreensível, nos proporcionou algumas situações constrangedoras, visto que precisávamos gesticular para explicar o que desejávamos. Por fim, damos pleno destaque ao ritmo musical que lá encontramos, pois foi impossível ficar parado. É algo que, sem dúvida alguma, nos contagiou ao longo de todos os dias e levamos conosco por muito tempo", avaliam os acadêmicos de Administração, Daniel SchwengbereTailine Winkelmann.

O estudante do 7º semestre de Ciências Contábeis, Vinícius Bracht, destaca que viagem é sinônimo de conhecimento, independente do lugar que se vá. “Essa em especial nos proporcionou várias descobertas, por se tratar de dois países diferentes. Culturas, ideologias e tradições próprias foram vividas por nós, como por exemplo: a língua, sotaques, moeda, culinária e suas formas de entretenimento. Essa vivência é muito importante, porque faz com que repensemos nossas convicções que por vezes temos como uma certeza absoluta e que em outros lugares são tratadas de forma diversa”.

“Viagens sempre nos remetem a conhecimento e novas experiências, ainda mais uma viagem internacional, dando-nos a oportunidade de conhecer dois países do Mercosul”, disse o acadêmico de Administração Edinei Gustavo Führ. Destaco também num contexto geral a organização no setor rodoviário, com rodovias em perfeito estado de conservação, estas todas na sua maioria concretadas. É importante conhecer outros países antes de criar pré-conceitos, pois você poderá ser surpreendido”.

Para a professora Valicir Melchiors Trebien, esta foi uma viagem impressionante. “A Cordilheira dos Andes é uma obra fantástica da natureza. A vivência internacional é uma condição imprescindível para um estudante e profissional na atualidade”.

A acadêmica de Administração, Adriana Buehrmann, disse que a viagem foi uma experiência maravilhosa, pois “tivemos a oportunidade de conhecer novas culturas e a gastronomia. A Cordilheira dos Andes nos encantou com suas lindas montanhas e os Caracóis. Cada momento valeu muito a pena”.

Já a acadêmica do 3º semestre de Ciências Contábeis Fabricia Thomé destaca que esta foi sua primeira viagem internacional e como tal uma experiência única e super interessante. “Algo que chamou atenção foi a limpeza e a segurança das cidades de Santiago e Mendonça, e é claro a beleza natural da Cordilheira dos Andes e a emocionante decida dos Caracóis. Esses dois países tem algo em comum, que é o senso empreendedor. A viagem trouxe várias experiências surpreendentes e com certeza inesquecível, deixando uma vontade de quero mais”.

O acadêmico de Administração, Kleiton Kunrath, destaca que conhecer o Chile foi uma experiência incrível. “Ter contato direto com outras culturas e conhecer novos horizontes engrandecem a nossa alma, vemos a vida de um ponto de vista diferente. Valeu a pena cada quilômetro rodado até lá. A cada viagem que faço, vejo o mundo de uma forma mais ampla. Experiências que levarei para o resto da minha vida”.

Para as acadêmicas de Administração Daiane Kraemer e Flávia Reis foi a primeira viagem internacional, e portanto tudo foi novidade. “As tradições diferentes das nossas, desde a língua, culinária, vestimentas e valores. Percebemos também o lado empreendedor, o atendimento diferenciado na questão dos horários. Para nós, foi uma experiência inesquecível, sem palavras para expressar a emoção de estar por lá”.

Para a professora Adriane Dal Bosco, apesar da distância, 40 horas de ônibus até Mendonça - Argentina, a travessia da Cordilheira dos Andes, mais 12 horas, a viagem é indescritível. “É impressionante a formação rochosa, geleiras, construções, os Caracóis, e ver a magnitude da natureza, bem como, a engenharia projetada pelo homem neste ambiente semiárido e relevo tão acentuado”.

A acadêmica de Gestão da Tecnologia da Informação, Pamela Bussiol, disse que “apesar da exaustão pelas longas horas no ônibus e, com certeza, saudades da comida de casa, não tenho dúvidas de que foi uma das melhores experiências que já tive, além de ter conhecido pessoas incríveis durante esse trajeto. A sensação de conhecer todos aqueles lugares, suas histórias e a cultura fez com que tudo fosse ainda mais atraente do que já era, é algo indescritível. Como nosso guia falou em certa altura da viagem: você tem uma visão diferente a partir daqui”.

A acadêmica de Administração, Darciele Güntzel Reichert, acompanhada de professores e o namorado foi assistir o show do Bali Hai. O espetáculo inicia em uma “Selva Inca”, na qual a cultura chilena é mostrada através da música, dança e gastronomia. A decoração do ambiente é parecido ao de uma selva, no fundo é possível ouvir sons de animais típicos da fauna Chilena, além de muitos monumentos esculpidos por um artesão da Ilha de Páscoa. Na noite que prestigiamos o show, haviam pessoas de 12 nacionalidades, o narrador de forma interativa convidava-os a participar do espetáculo, fazendo com que sentíssemos a vontade. “O Bali Hai foi uma experiência incrível, uma noite recheada de conhecimento, diversão e muitas surpresas que ficarão registradas na nossa memória. Agradeço a FAI Faculdades, professores, familiares e amigos pela oportunidade e pela parceria”, agradece Darciele.

Para a coordenadora do curso de Administração, professora Rosiane Oswald Flach, as viagens de estudo são práticas importantíssimas aos futuros profissionais. “Nestas experiências os acadêmicos conseguem visualizar novos mercados de atuação, estreitar conhecimento sobre os países no qual o Brasil negocia e acima de tudo, melhorar seus conhecimentos culturais. Viajar é conhecimento e transforma as pessoas. Agradeço aos professores e aos acadêmicos envolvidos que aceitaram o desafio proposto”.

Já o professor Sadi Reckziegel, que acompanhou as três viagens internacionais dos cursos de Gestão, enfatiza que esta também foi espetacular, pelo envolvimento dos acadêmicos nas visitas e todas as atividades durante os oito dias de convivência, sem registro de nenhum incidente. “Conhecer outros países é uma experiência única, ainda mais se vivida em grupo como é o caso das viagens de estudo. Cada lugar conta uma história diferente para nós. A Cordilheira dos Andes é algo indescritível. Apenas quem passa por lá vai entender do que estamos falando. Santiago, Vina Del Mar, Valparaiso e Mendonça são cidades incríveis”.

A VIAGEM

A viagem de estudos teve início na manhã de sábado (26/03) em frente a FAI pelas 7h. Os 31 acadêmicos e cinco professores foram acompanhados por dois motoristas (Renato e Borba), um guia brasileiro (Renato), um Argentino (Daniel) e um Chileno (Manolo). A primeira parte da viagem levou 40 horas até chegar em Mendonça, Argentina, ao pé da Cordilheira dos Andes onde ficamos hospedados na noite de domingo para segunda. Nesta noite nos chamou a atenção quando da chegada num pub o garçom solicitou a identificação de todos pelo RG para depois servir bebidas.

A viagem seguiu na manhã de segunda-feira com destino a Santiago – Chile passando pela Cordilheira dos Andes. São 12 horas de muita adrenalina subindo até 3.200 metros acima do nível do mar com vista dos picos ainda congelados, que ficam a mais de 6.000 metros de altitude. A parada para o almoço foi num vilarejo fantasma, parecido com aqueles vistos em filmes de faroeste, com poucas casas, vento gelado, e comida caseira na altitude de 3.151 metros. Seguimos pelo túnel internacional Cristo Redentor com mais de três quilômetros de extensão até a aduana Chilena. Na Estação de Ski Portillo avistamos a Lagoa do Inca. A partir dali começa a sequência de 32 curvas da decida dos Caracóis, um dos momentos mais emocionantes de toda viagem, pois parecia que o ônibus iria despencar no penhasco.

No final da tarde chegamos em Santiago, primeiro avistando enorme plantações de uva por todos os lados e depois a grande cidade, chegando a trancar o trânsito em frente ao Apart Hotel no Edifício Infinito formado por quatro torres de 22 andares, localizado bem no Centro.

Na manhã de terça-feira visitamos o centro histórico como praça da Constituição, Praça das Armas, Catedral e seguimos para o Bairro Bela Vista onde subimos de Funicular (espécie de elevador inclinado) até o alto onde fica a imagem da Nossa Senhora da Conceição, avistando a partir deste ponto boa parte da cidade de Santiago. No shopping Costanera Center, almoçamos com vista para o prédio mais alto da América Latina com 300 metros de altura. Após, fomos em direção a PUC onde tínhamos agendado uma visita técnica que foi cancelada de última hora, pois havia possiblidade de protestos na cidade e sairiam mais cedo do trabalho.

Enquanto alguns foram prestigiar o comércio local outro grupo foi conhecer o metrô subterrâneo. Essa foi uma experiência fantástica, pois era horário de grande movimento com milhares de pessoas nas estações querendo embarcar. Cada vagão estava superlotado. A pergunta que ficou para o grupo é como os trabalhadores da capital passam por isso todos os dias? A noite parte do comitiva de brasileiros foi jantar no Pátio Bela Vista, uma espécie de shopping de bares e restaurantes. Outros foram prestigiar o show do Bali Hai e alguns ficaram no Apart Hotel desfrutando da paisagem privilegiada a partir da sacada do 22º andar.

Na manhã de quarta-feira o grupo foi para Vina Del Mar com parada no Relógio de Flores e o Moai. Esta cidade é o balneário mais importante do Chile. Seguimos para Valparaiso, com almoço próximo ao porto seguido de caminhada pela cidade sob a orientação de outro guia chamado Rodrigo. A cidade está construída sobre 41 morros, mostra uma das cidades chilenas mais culturalmente ativas. Subimos um morro de “Funicular” e caminhamos por diversos becos. Vimos casas coloridas e ouvimos muitas histórias contadas pelo guia. As casas eram construídas com barro e revestidas com chapas de lata, todas de cores diferentes. Visitamos o porto, este que deverá ser o maior do Chile, mas ainda não é. Ainda andamos na beira mar para ter contato com as águas geladas do Oceano Pacífico. A noite foi livre, quando muitos encantados pelos depoimentos aproveitaram para conhecer o Pátio Bela Vista.

Já na manhã de quinta-feira iniciamos o retorno para Mendonça. Passamos o dia na Cordilheira dos Andes, quando foi possível vê-la sob novo ângulo. Observamos a importância da formação das geleiras e do degelo, pois a água que desce os morros através de dutos serve para produção de energia elétrica e a utilização da mesma para abastecimento de vilarejos e cidades. Paramos na Aduana Argentina e em seguida na Ponte do Inca, uma formação natural de banhos quentes. A água sai das rochas a uma temperatura de 30 graus vinda de alguma atividade vulcânica. Havia neste local um hotel que foi destruído por uma avalanche, ficando apenas uma pequena igreja.

Chegamos em Mendonça já noite. Após definições de instalação no Hotel saída para jantar e conhecer a noite mendoncina. Na sexta-feira conhecemos a cidade de Mendonça com visita ao Morro da Glória, Parque com 250 hectares que representa 25% da cidade, arborização, sistema de irrigação por gravidade com água do degelo, monumentos, teatro grego utilizado para festa da colheita com capacidade para 15 mil expectadores, além do “mirandas”. Ainda conhecemos o centro da cidade e calçadão com apresentação de uma banda militar. Mais tarde conhecemos uma vinícola (Dom Arturo) onde a Sra. Silvia fez a apresentação do processo produtivo de uma empresa familiar. Ainda tivemos a oportunidade de degustar e adquirir algumas garrafas. O vinho somente é vendido depois de três anos de maturação, direto na propriedade e o restante exportado para os Estados Unidos. Dependendo do tipo de vinho é maturado em barris de carvalho ou diretamente nas garrafas.

Pelas 16 horas de sexta-feira iniciamos o caminho de volta com chegada em Itapiranga no domingo de manhã às 7h30. A viagem foi muito tranquila com a colaboração de todos. O guia argentino Daniel, enfatizou o comportamento e a educação da turma de estudantes em todos os lugares visitados.



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